América do Norte, México

Cidade do Mexico: dicas para planejar sua viagem

18 out 2017 • por Natalia Goes • 0 Comentários

Por Natália Góes

Em outubro/2017 visitei a Cidade do México por 6 dias e tive uma grata surpresa: encontrei uma cidade cheia de programas culturais e turísticos, além de uma rede de metrô excelente para circular por todos eles. A seguir vou deixar algumas dicas para quem está planejando uma visita ao DF, maneira como é chamada a capital do país pelos mexicanos.

O momento que fiz minha viagem ainda era um pouco delicado por conta dos terremotos que ocorreram em setembro/2017. Mas a Cidade funcionava normalmente durante o período que a visitei: todos os prédios históricos seguiam intactos e abertos à visitação. Apenas em Condessa vi uma rua fechada por conta de um dos prédios que desabou (ainda tinha uma equipe de buscas no local) e na Zona Rosa alguns imóveis comerciais seguiam interditados por rachaduras que ocorreram após os sismos.

Pirâmide da Lua, em Teotihuacán: passeio feito a partir da Cidade do México

Hospedagem

Existem diferente regiões da cidade para se hospedar. Eu escolhi a Zona Rosa por ser uma área turística cheia de hotéis, com um forte comércio (inclusive com alguns 24h), próxima ao metrô e com casas de câmbio bem próximas.

Eu me hospedei no Ibis Styles Zona Rosa, da rede AccorHotels, que tem uma localização excelente: muito próxima a estação Insurgentes, da linha 1 do metrô, e com possibilidade de fazer muitas coisas a pé. Eu realmente recomendo a hospedagem nesta região para quem busca se locomover com facilidade através do metro e ter a facilidade de encontrar comércio a qualquer hora do dia.

Quarto do Ibis Styles Zona Rosa: estiloso e pequeno, mas com o necessário

Minha hospedagem incluía café da manhã, então isso era uma preocupação a menos no meu planejamento. O café da manhã do Ibis era simples, mas oferecia o necessário: pães, frios, frutas, iogurte, cereais, suco de laranja e uma máquina para café expresso e chocolate.

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Cambio

A moeda oficial da Cidade do México é o peso mexicano (MXN) e, durante minha estadia, fiz cambio em 2 ocasiões: na chegada ao aeroporto e faltando 2 dias para deixar a cidade.

Na chegada, a primeira cotação que pedi foi na área de retirada de bagagem. O valor oferecido para o cambio de dólares e reais estava muito ruim! Cerca de 14 MXN para cada dólar e 4 MXN para cada real. Decidi sair e tentar a sorte no saguão do aeroporto, onde há diversas casas de câmbio e bancos. Em uma rápida caminhada pelo saguão consegui verificar cotações bem melhores, até que cheguei a um banco que oferecia 17,47MXN por cada dólar: bingo! Uma maneira bacana e rápida de checar rapidamente as cotações oferecidas é através deste site

No dia da chegada também verifiquei a cotação das casa ma de câmbio da Zona Rosa próximas ao meu hotel e o valor pago por dólar era menor que a cotação que obtive no aeroporto. Logo, trocar os dólares no aeroporto foi mesmo a melhor alternativa!
Trocamos toda a quantia que planejamos utilizar no aeroporto, visto que vários blogs indicavam esta como sendo a melhor cotação. Entretanto acabamos gastando um pouco mais nas compras e precisamos trocar mais alguns dólares pela Zona Rosa mesmo, próximo ao hotel. Encontrei umas 10 casas de câmbio nas quadras próximas ao hotel, mas a melhor cotação que consegui foi de 17,15 pesos por dólar. 

  • Nenhuma das casa de câmbio da Zona Rosa que fui aceitavam reais, apenas moedas como dólar, dólar canadense e euro. Caso você só tenha reais para trocar, tente trocar logo no aeroporto ou busque pelos bancos, que trabalham com uma variedade maior de moedas. Outra opção seria sacar pesos mexicanos com o cartão do seu banco devidamente desbloqueado para esta operação.
  • Grande parte das casas de cambio (tanto do aeroporto, quanto da Zona Rosa) tinham uma cotação melhor para o cambio de notas de 100 dólares e uma cotação inferior para notas menores. Notas de 1 e 5 dólares muitas delas nem aceitavam ou ofereciam um valor menor ainda.

Transporte

Eu usei 4 tipos de transporte na Cidade do México:

  • Taxi oficial: na chegada a cidade optei por pegar um taxi de uma empresa regulamentada, com preço tabelado. Escolhi a Sítio 300, que tem guichê no aeroporto, e paguei 225 MXN em um táxi do aeroporto até meu hotel na Zona Rosa 
Guichê da Sitio 300 no aeroporto
  • Metro: foi o meio de transporte que usei todos os dias para diferentes deslocamentos e acesso aos museus e centro histórico. A passagem custa 5 MXN, pode ser adquirido nos guichês de cada estação e o bilhete não expira. O horário de funcionamento pode ser verificado no site oficial.
    Mapa do metro da Cidade do Mexico (fonte: http://www.metro.cdmx.gob.mx)
Cada estação do metro é representada também por um símbolo (além do nome), facilitando a identificação
  • Uber: li muito sobre diferentes golpes aplicados por taxistas (assim como há em Buenos Aires, Santiago, etc). Por conta disso decidi usar apenas o Uber para me locomover a noite pela cidade, quando saí para algum barzinho ou para jantar em locais fora da Zona Rosa. No México a opção “pagar com dinheiro” ainda não estava disponível, então paguei as corridas usando PayPal e Cartão de crédito, diretamente no aplicativo. As corridas que fiz para Roma e Condessa não saíram mais que 40-42 MXN. A corrida que fiz do Embarcadero Nativitas até a Estação Xochimilco também custou 40 MXN. Não tive nenhum problema usando o Uber na cidade: todos os carros chegaram rapidamente ao local que pedi, foram educados e fizeram o caminho correto até o destino final. 
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  • Taxi do hotel: quando fiz o check out solicitei um taxi do próprio hotel para me levar ao aeroporto. O preço foi acordado previamente e custou 200 MXN. 

    Restaurantes

    Viajei com uma super expectativa em relação a comida mexicana. Na minha cabeça a lembrança mais viva de comida mexicana era, na verdade, TexMex (a comida do Texas), que eu adoro! Mas a comida mexicana de verdade não é a comida TexMex e apresenta gosto, cheiro e apresentação bem diferentes.

    Há muitos pratos tradicionais como tacos al pastor, pozole e enchiladas ao mole. Já entre as bebidas, se destacam o mezcal e a tequila. Logo nos primeiros dias me aventurei em restaurantes que não gostei e pronto: travei com a comida mexicana. Não consegui mais provar nada. O que me restava então? As redes internacionais famosas que já conhecia.

    • Para um café ou lanche rápido:

    Além dos diversos Starbucks em quase todas as esquinas, também há algumas lojas Juan Valdez, o famoso café colombiano. Podem tomar sem medo que o café é excelente! Também provei o café do Tierra Garat (tem uma loja bem perto do Museu Frida Kahlo, em Coyoacán) e estava ótimo – incluindo o sanduíche que comi além do café!

    Café expresso, chocolate e sanduiche no Tierra Garat: delícia!

    A rede Cielito Querido Café é uma espécie de Starbucks mexicano e também foi bem recomendada. Não tive a oportunidade de provar.

    Também gostamos do El Mayor, café no terraço da livraria El Porrúa em frente ao Templo Mayor, no centro histórico. Ele é parte restaurante e parte cafeteria. Ficamos na cafeteria. Os drinks e lanches que pedimos estavam gostosos.

    Café El Mayor, no terraço da Livraria El Porrúa, com vista para as ruínas do Templo Mayor


    • Para almoço e jantar

    Próximo ao centro comercial Reforma 222 há uma área com algumas redes internacionais: Califórnia Pizza Kitchen, Olive Garden, Chili’s, The Capital Grille e Vapiano (meu preferido 💙). Este local é ideal para quem busca comida sem surpresas. Tem ainda uma loja da Haagen Dazs para um sorvete de sobremesa.

    • Fast food

    Subway, Mc Donalds, KFC e Burguer King são encontrados com facilidade em toda a cidade. Em cada um deles você vai gastar entre 50-100 MXN e comer um combo sanduíche + batata frita + bebida.

    • Bares e Pubs

    No sábado fomos para a Av. Michioacán em Condesa e visitamos 2 bares: Tequilería Condesa e o Pub Celtics. Ambos tem propostas diferentes mas nos agradaram. E há bares para todos os gostos nesta avenida e nas ruas próximas. No primeiro aproveitamos para provar diferentes tequilas em doses ou garrafa, além de algumas cervejas locais. No Pub assistimos à UFC e ao GP de Fórmula 1, além de comer alguns petiscos e tomar cervejas importadas.

    Em nossa última noite na cidade queríamos experimentar cervejas artesanais. Buscando na internet cheguei ao bar El Depósito, que tem lojas em diferentes partes da cidade. Fomos para o de Roma Sur e adoramos! A proposta do bar é oferecer alguns petiscos (asas de frango, fritas, pizza) e uma carta com mais de 160 rótulos de cervejas mexicanas e importadas, além de 12 tipos de chopp. Você pode sentar-se em uma mesa ou nos bancos altos diretamente no balcão. Fechamos nossa viagem com chave de ouro: adoramos o lugar!

    Ambiente do bar El Depósito com os diferentes tipos de chopp
    As geladeiras do El Depósito com dezenas de rotulos mexicanos e internacionais
    • Lojas de conveniência 

    Fomos diversas vezes ao 7 Eleven (há vários pela cidade e tinham 2 colados em nosso hotel) e à rede mexicana OXXO para comprar cerveja, água, barras de cereal, etc. Eles funcionam 24h.

    • Restaurantes que provei e não gostei
    La Casa de Toño (Zona Rosa) e Sonborns (Casa de Azulejos). Ambos são redes grandes, famosas e aprovadas pelos mexicanos e turistas, que fazem fila por uma mesa. Acho que meu paladar não estava pronto para os sabores do México ainda.

    Nachos e molhos variados servidos ocmo entrada no restaurante La Casa de Toño
    Enchiladas de frango no Sonborns
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    E você, já esteve na Cidade do México? O que achou? Não deixe de nos contar na caixa de comentários abaixo.

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