São inúmeras as vantagens de viajar para estudar, seja um curso de idiomas, seja um curso profissionalizante. O maior aprendizado, além do educacional, é vivenciar outras culturas e, para isso, não há idade. Costumo dizer que, embora intercâmbio seja mais experienciado por pessoas ainda em sua vida acadêmica, cada vez mais eu percebo as vantagens de ser intercambista mais velho.
Por experiência, posso compartilhar cinco oportunidades de estudar fora que tive. A primeira, quando o bolso assim permitiu, foi em 2013 em um intercâmbio de um mês em Toronto, quando eu tinha 27 anos. Essa foi a primeira vez que eu fiz uma viagem internacional sozinha. Já trabalhava e por isso o período foi limitado às férias de 30 dias.
A segunda experiência foi 2017 em Boston, onde estudei por duas semanas, também aproveitando as férias de trabalho. Nesse intercâmbio, fui com o meu marido, mas escolhemos estudar em turmas separadas.
Ambas experiências me ensinaram muitas coisas sob diferentes pontos de vista. Toronto me mostrou que eu posso viajar sozinha, morar com outra família, aprender novos hábitos independente da minha idade. Já Boston despertou em mim a flexibilidade de me adaptar a outros meios e a vontade de morar fora; fez eu perceber que eu tinha possibilidades de viver em outro país, o que até então eu não vislumbrava.
Recentemente, estudei também na França, em Amsterdam e em Londres. Todos esses intercâmbios estão relatados aqui no site do Profissão Turista, na categoria Intercâmbio.
Em todas as minhas experiências optei por morar com locais, mesmo sendo família ou amigos, pois é a melhor forma de estar inserido na cultura do país e entender como as coisas funcionam para quem vive e não só para quem visita.
Além disso, morar com locais que não falam português é ainda uma grande oportunidade de praticar mais o idioma do país. A rotina dentro de uma casa possibilita aprender vocabulário muito além do dia a dia da escola ou da rua. Hábitos também são mais facilmente compreendidos quando você divide o lar com outra pessoa e isso é um aprendizado que o intercâmbio possibilita a mais que uma viagem a turismo.
O que de fato importa nessa experiência é o quanto você pode absorver e agregar na sua vida, seja para trazer novas ideias ao seu mundo, seja para despertar para outros mundos. O saldo é mais do que aprender um idioma ou um MBA, é auto-conhecimento.
Viajar é uma ida sem volta para dentro de você mesmo!
“Uma vez fui viajar e não voltei.
Não por rebeldia ou por ter decidido ficar; simplesmente mudei.
Cruzei fronteiras que eu nunca imaginaria cruzar. Nem no mapa, nem na vida. Fui tão longe que olhar para trás não era confortante, era motivador.
Conheci o que posso chamar de professores e acessei conhecimentos que nenhum livro poderia me ensinar. Não por serem secretos, mas por serem vivos. Acrescentei ao dicionário da minha vida novos significados para educação, medo e respeito.
(…)
Uma fez fui viajar…
e foi a partir deste momento que entendi que qualquer viagem é uma ida sem volta.”
Trecho extraído do texto “Uma vez fui viajar e não voltei” de Marcelo Penteado.
Para saber um pouco mais das minhas viagens de intercâmbio, acesse: https://www.profissaoturista.com.br/categoria/intercambio-de-idiomas/
